A melhor estratégia: O Líder Estrategista

Por Nicholas Merlone

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Sem pretensões de qualquer ordem, gostaria de fazer algumas reflexões e trazer algumas impressões. Podem perguntar: Qual a melhor estratégia para uma empresa? Não ouso deixar de dizer – o próprio Líder Estrategista. Ou seja, o próprio ser humano dotado de características, valores, particularidades, o que o torna singular dentre outros seres humanos. Também cada um desses seres humanos, por sua vez, são singulares. Já diziam: “A diferença é o que nos une“. Fato! nossas diferenças nos diferenciam uns dos outros e outros de uns. Portanto, “Qual o melhor investimento a se fazer?“, mais uma vez, em outras palavras: investir no conhecimento, habilidades, isto é, na formação humana, pessoal e profissional do indivíduo (ser humano).

Outro ponto fundamental. Acredito ser necessário não só conhecer a si próprio (o que vale para a empresa), como também seu ambiente externo (conhecimento do nicho de mercado). Isto é, a combinação desses fatores leva a vitórias, que, na realidade, às vezes, até superam aqueles que vencem sem lutar. Exemplo? Um sujeito que intimida o outro aos berros e demonstrações de força, objetivando vencê-lo sem lutar, pode ser derrotado por ele. Como? Apesar disso, o outro por conhecer o intimidador e a si próprio sabe que, mesmo que não pareça num primeiro momento, pode derrotá-lo ao final.

Na mesma linha, uma pequena empresa bem estruturada, articulada e eficiente, com práticas de gestão inovadoras e uso de novas tecnologias, talvez possa atender demandas que outra empresa (média) do mesmo segmento não possa devido à má gestão e falta de alinhamento com as novas tendências, bem como a leitura errônea do cenário e da conjuntura externa.

Nessa direção, lembro das lições de Warren Buffett. O investidor afirma que não se deve investir com base no cenário econômico (externo), mas com base na empresa que se sairia bem no mercado, produzindo e circulando bens e produtos, independentemente de qualquer crise exterior ou fator externo.

Assim, percebo que se deve investir em organizações estáveis, bem estruturadas, organizadas, alinhadas com as novas tendências, com olhos para o futuro, pés no presente, sem deixar de olhar para o passado e não cometer os mesmos erros, ou ainda, com base no passado buscar fundamentos e explicações para encarar o que vem pela frente.

Para digerir nossas migalhas de pensamentos, lembro que o investidor em pauta vive na mesma casa (sem extravagâncias – pelo contrário: simples) há anos, assiste televisão comendo pipocas de micro ondas, quando se levanta pela manhã e faz a barba no banheiro olhando para o espelho dá risada (lembra que investe na marca Gillette), no almoço ao tomar coca cola também abre um sorriso. E, por fim, lembra que Wall Street é um local onde os que chegam de Rolls-Royce se aconselham com aqueles que chegam de metrô.

 

 

 


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